Brasília 49 anos, e a cada dia mais jovem!
O Amostras Grátis homenageia Brasília pelos seus 49 anos, contra tudo e contra todos Brasília nasceu no meio do cerrado, e hoje é uma cidade encantadora.
E essa homagem vai para todos os brasilienses, de Brasília, cidades satélites e entorno, que a cada dia mais prestigiam o Amostras Grátis. O nosso muito obrigado a vocês!
"Eu ví Brasília"
Eu vi Brasília!
A cidade menina!
A cidade criança!
A cidade milagre!
A cidade esperança!
Eu vi Brasília!
Ritmo e aceleração
Retalham-se terras nuas
Em avenidas e ruas.
Lastra-se a obra em projeto,
Os gigantes de concreto
Pipocando no sertão,
E sangra a terra vermelha.
Rubra como centelha,
Evola-se fina poeira
Em torno da construção.
Eu vi Brasília!
De noite como de dia,
Sua bárbara melodia
Ecoando na amplidão.
Sinfonia do trabalho:
Cantam pedras, tinem ferros,
Martela sonoro o malho,
Nos longes atroam berros,
Geme esmagado o cascalho
Sob o rolo compressor,
Rangem máquinas, turbinas,
Metralha um britador,
Zunem e silvam usinas,
Trepidam rodas na estrada.
Por todo o imenso planalto,
Geme na voz de contralto,
A sereia agoniada.
Gritos, apitos, descargas,
Guindastes levantam cargas,
Estrepitam caminhões,
Despejando aos cem, aos mil,
Para intérminos serões,
Trabalhadores da noite
Enquanto dorme o Brasil.
Enquanto, na noite, dorme,
Tranqüilo o Brasil enorme,
Brasília está desperta.
Brasília não dorme não,
Pulsa, palpita, lateja
Como um grande coração.
Eu vi Brasília ao luar!
Naquela vasta amplidão
De horizontes sem montanha, avultam - visão estranha - Esqueletos de armação,
Assim imensos, distantes,
Como fantasmas gigantes.
E, no veludo da noite,
À luz da lua azulada
Qual rara jóia cintila
O Palácio da Alvorada.
Eu vi Brasília
A Cidade menina!
A cidade criança!
A cidade milagre!
A cidade esperança!
A cidade menina!
A cidade criança!
A cidade milagre!
A cidade esperança!
Eu vi Brasília!
Ritmo e aceleração
Retalham-se terras nuas
Em avenidas e ruas.
Lastra-se a obra em projeto,
Os gigantes de concreto
Pipocando no sertão,
E sangra a terra vermelha.
Rubra como centelha,
Evola-se fina poeira
Em torno da construção.
Eu vi Brasília!
De noite como de dia,
Sua bárbara melodia
Ecoando na amplidão.
Sinfonia do trabalho:
Cantam pedras, tinem ferros,
Martela sonoro o malho,
Nos longes atroam berros,
Geme esmagado o cascalho
Sob o rolo compressor,
Rangem máquinas, turbinas,
Metralha um britador,
Zunem e silvam usinas,
Trepidam rodas na estrada.
Por todo o imenso planalto,
Geme na voz de contralto,
A sereia agoniada.
Gritos, apitos, descargas,
Guindastes levantam cargas,
Estrepitam caminhões,
Despejando aos cem, aos mil,
Para intérminos serões,
Trabalhadores da noite
Enquanto dorme o Brasil.
Enquanto, na noite, dorme,
Tranqüilo o Brasil enorme,
Brasília está desperta.
Brasília não dorme não,
Pulsa, palpita, lateja
Como um grande coração.
Eu vi Brasília ao luar!
Naquela vasta amplidão
De horizontes sem montanha, avultam - visão estranha - Esqueletos de armação,
Assim imensos, distantes,
Como fantasmas gigantes.
E, no veludo da noite,
À luz da lua azulada
Qual rara jóia cintila
O Palácio da Alvorada.
Eu vi Brasília
A Cidade menina!
A cidade criança!
A cidade milagre!
A cidade esperança!
( Magdalena Léa )